terça-feira, 31 de julho de 2007

Congresso internacional de educação ambiental tratará sobre mudanças climáticas

O Ministério do Meio Ambiente participará, de 24 a 27 de setembro, do I Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países Lusófonos e Galícia, em Santiago de Compostela, Galícia, Espanha. O MMA será representado por gestores do Departamento de Educação Ambiental. Os participantes discutirão estratégias para o enfrentamento das mudanças climáticas e a conservação da biodiversidade, pela ótica da sustentabilidade e da instrumentalização da cooperação internacional.Durante o evento, ocorrerá o lançamento de um programa conjunto de Educação Ambiental para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
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O programa consolida parte das recomendações elaboradas na reunião de Ministros de Meio Ambiente dos oito membros da CPLP (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor-Leste), em 2006, que resultou na definição da Plataforma de Cooperação da CPLP na Área Ambiental. Por meio de seu Departamento de Educação Ambiental, o MMA tem colaborado com países da Comunidade, como Angola e Moçambique, apoiando o desenvolvimento de seus próprios Programas Nacionais de Educação Ambiental (ProNEA).
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Salas verdes - Aprovada a versão atual do programa conjunto de Educação Ambiental, a CPLP passará a contar com 16 centros de informação e referência chamados Salas Verdes, dois em cada país - um em instituição pública, outro em entidade social.
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A instalação das Salas Verdes, bem como a definição das bases de uma campanha internacional de educação ambiental com ênfase nas mudanças climáticas e o aprofundamento e a qualificação do conceito de educação ambiental, possibilitará aos países da CPLP aprofundarem a integração dos seus gestores e educadores ambientais, explica a técnica do Departamento de Educação Ambiental/MMA, Daniela Ferraz. Além disso, acrescenta ela, o programa fortalecerá a plataforma de cooperação da CPLP em outras áreas relacionadas, em benefício da proteção ambiental e da sustentabilidade socioambiental das nações envolvidas.
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As Salas Verdes serão espaços virtuais de comunicação para o intercâmbio de experiências, opiniões, pesquisa, estudo e realização de oficinas de formação. A implementação desses espaços prevê também a oferta de publicações especializadas sobre educação ambiental e outras questões que afetam o dia-a-dia do planeta, como mudanças climáticas, energias renováveis, combate à desertificação, mitigação dos efeitos da seca, ecoturismo, gestão ambiental marinha e costeira, gestão de resíduos, gestão integrada de recursos hídricos e proteção à biodiversidade. Além disso, a Comunidade onde está inserida a Sala Verde participará de processos educacionais definidos em um projeto pedagógico.
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Completado um ano de implementação do programa, pretende-se que as Salas Verdes possuam um acervo de 200 títulos (cerca de 25 de cada país da CPLP) e atuando em parceria com a Comunidade, contribuindo para a melhoria socioambiental nos países lusófonos.Interessados em participar do I Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países Lusófonos e Galícia podem encontrar informações sobre programação, inscrição e outras no site www.ealusofono.org. A idéia do evento - organizado pelo Centro de Extensión Universitaria e Divulgación Ambiental de Galicia - surgiu durante o Congresso Iberoamericano de Educação Ambiental, ano passado, em Joinville (SC). (MMA)

domingo, 29 de julho de 2007

GT do Conama define proposta sobre águas subterrâneas

Proposta de resolução sobre a Classificação e Diretrizes Ambientais para o Enquadramento de Águas Subterrâneas foi definida, nesta quinta-feira (26), em reunião de GT - Grupo de Trabalho do Conama - Conselho Nacional de Meio Ambiente.
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Agora, o texto será discutido, conjuntamente, pelas Câmaras Técnicas de Controle de Qualidade, do Conama, e de Águas Subterrâneas, do CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos.
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O GT, que pode contar com a participação de conselheiros e não-conselheiros, discutiu a proposta de resolução durante um ano. Nesta semana, cerca de 30 pessoas participaram das três reuniões que fecharam o texto. "Foi muito positiva", avaliou a assessora técnica do GT, Cleidemar Valério. "Conseguimos um bom nível de consenso em vários pontos", completou.Como a questão da água subterrânea é um assunto específico do CNRH, o Conama se manifestou apenas a respeito da classificação e diretrizes. Ambas são de suma importância para a preservação e manejo de águas depositadas embaixo da terra, que podem ser utilizadas para diversos fins, inclusive como água potável.
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O maior exemplo de água subterrânea são os aqüíferos, formações hidrogeológicas que armazenam grandes quantidades de água resultantes da dissolução de materiais rochosos.
Um dos mais importantes aqüíferos do mundo é o Guarani, que passa pelos territórios do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Ele tem uma área estimada em 1,3 milhão de quilômetros cúbicos de água.
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Além da reunião do GT sobre Águas Subterrâneas, ainda está sendo realizado esta semana um encontro do GT que discute o gerenciamento de águas contaminadas. Também teve início, nesta quinta-feira, o GT que discute uma proposta de resolução sobre os estágios sucessionais de Campos de Altitudes associados ao bioma Mata Atlântica. (MMA)

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Um passeio pela 2ª Feira Brasileira de Reciclagem, Preservação & Tecnologia Ambiental


Neide Campos / Ambiente Brasil

Ambiente Brasil visitou o primeiro dia da 2ª Reciclação – Feira Brasileira de Reciclagem, Preservação e Tecnologia que começou nesta quarta-feira (25) em Curitiba (PR). A feira mostra tecnologias, produtos, equipamentos, serviços e idéias.
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Neste segundo ano, o objetivo é dar visibilidade às soluções sustentáveis, apresentar empresas e instituições nacionais que buscam a geração e realização de negócios, além de promover o intercâmbio entre o setor empresarial e a comunidade, aproximando os setores público e privado.
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Entre os sessenta expositores estão prestadores de serviços, fabricantes de maquinários, equipamentos e acessórios utilizados para fins ecológicos, reciclagem e preservação ambiental, indústria fabricante de produtos reciclados e com materiais reutilizados, bancos e instituições financeiras, organizações certificadoras em normas ambientais e universidades.
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A maior parte do público é ligado ao tema ambiental. Mas isso não impede que curiosos interessados em conscientização ambiental e futuro sustentável visitem a feira. A estimativa dos organizadores é que passem pelo Embratel Convention Center, nos quatro dias de feira, 15 mil pessoas. Estimativa modesta considerando que a edição realizada em 2006 reuniu 21 mil pessoas.
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Além de mostrar ao público as novidades do mercado de reciclagem, essas feiras permitem que expositores façam negócios entre si e conheçam outras iniciativas do setor. Há sempre algum expositor visitando outro estande.
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Entre os produtos expostos estão: tintas ecologicamente corretas, muitas máquinas de reciclagem - de papel a isopor -, estações de tratamento de efluentes, triturador de resíduos, artesanato e até cachaça de Santa Catarina.
Óleo e gorduras vegetais – Materiais descartados pela indústria alimentícia são a matéria-prima da Ambiental Santos, pioneira no Paraná na coleta e reciclagem de óleos e gorduras vegetais. O óleo, que é coletado em mais de 3000 estabelecimentos de Curitiba, interior do Paraná e algumas cidades de Santa Catarina, é transformado em matéria-prima para a fabricação de desmoldantes para a construção civil e para placas de compensado, lubrificantes para motoserras e para fertilizantes.
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A empresa também fabrica detergente e sabão em pasta que serve de moeda de troca aos pequenos comerciantes, que fornecem o óleo. Já as grandes empresas recebem o Certificado de Destinação Final.
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Geração de renda – Muitos estandes contam com a participação da comunidade. O da Petrobras expõe artesanato de Salvador (BA) e o trançado Kaingáng, da Terra Indígena Apucaraninha, em Londrina (PR). A índia Albertina, uma das artesãs, diz que a produção começou com trinta mulheres, mas devido à demora no pagamento das peças, muitas desistiram. “Agora somos 12”.
A Aliança Empreendedora pretende criar uma rede de cooperativas de catadores de lixo reciclável. A primeira é a Coop Zumbi – Cooperativa de Carrinheiros Zumbi dos Palmares, em Colombo, na região Metropolitana de Curitiba, que reúne hoje 44 pessoas.
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Lâmpadas Fluorescentes – A Brandon International oferece um moedor de lâmpadas que promete ser a maneira mais eficiente e segura de reciclar lâmpadas fluorescentes. Segundo a expositora Denise Schroder, o equipamento elimina problemas de armazenamento de lâmpadas queimadas e reduz os custos. A empresa também faz a descontaminação do mercúrio.
Negócios – A Bolsa de Reciclagem/ Sistema Fiep é um ambiente eletrônico de negócios no setor de reciclagem. Através do site, empresas negociam plástico, papel, vidro, equipamentos eletrônicos, máquinas e equipamentos.
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A empresa tem seis anos e conta com 4500 associados em todo o Brasil. O espaço físico da Bolsa na feira é grande. “Este é um ano diferente para a Bolsa, pois temos a oportunidade de estar na feira ao lado de nossos parceiros”, afirma Flávia Noronha do Senai – Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial.
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Pneus para crianças e jardins – A Kapazi lançou peças para serem usadas em playgrounds, parques escolares e parques infantis, e pisadas decorativas para jardins e bosques. Os produtos são feitos com borracha de pneu e 100% reciclável. O material é antialérgico, antiderrapante, lavável, atóxico e absorve impacto.
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Para os adultos, a empresa está desenvolvendo uma película para tornar o material mais resistente para que possa ser usado como piso de auto-tráfego.
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A Caça ruídos Soluções Acústicas desenvolveu o xaxim ecológico feito com pneu reciclado. O material pode ser usado ainda como cavaco, que imita a grama. Com este material, a empresa também fabrica mantas de isolamento acústico.
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A dica é ir com tempo e visitar todos os estandes. A feira acontece até sábado (28), no Embratel Convention Center, em Curitiba (PR).

Ambiente Brasil

Melbourne está entre pioneiras na construção de edifícios ecológicos

Uma das cidades pioneiras do mundo no lançamento de estratégias para reduzir a produção de CO2 é Melbourne, na Austrália.


Lá se localiza a maior instalação solar em um edifício urbano de todo o continente, no Queen Victoria Market, um complexo comercial do século 19, com uma fachada moderna que possui 1.300 painéis solares.


A administração de Melbourne, de acordo com o relatório "State of the World 2007", da World Watch Institute (WWI), está promovendo parcerias entre empresas privadas e a administração pública para encorajar um crescimento econômico que acompanhe a qualidade ambiental.O slogan adotado é "Zero Net Emissions" ("Rede de Emissão Zero"), pelo qual a cidade australiana de 60 mil habitantes (que abriga 660 mil durante o dia e integra uma área metropolitana de 3,6 milhões de habitantes) decidiu atuar concretamente.


O objetivo de alcançar emissão zero de CO2 parece cada vez menos distante, visto que a cidade já reduziu suas emissões de monóxido de carbono em 26% e para 2010 decidiu elevar a meta para 30% a 50%.Como destaca o artigo de Tom Roper, ex-ministro do governo do Estado da Victoria, que integra o relatório, a bandeira principal da eco-revolução local é o Council House 2, o complexo de escritórios que será construído em Melbourne, o primeiro a alcançar na Austrália a pontuação máxima do sistema de certificação ambiental, o Grenn Star.



Sobre a construção desse prédio, o prefeito de Melbourne, John So, disse acreditar "que o Council House 2 mude a forma pela qual venham a ser projetados e construídos os edifícios em Melbourne, na Austrália e no mundo todo".O Council House é uma verdadeira jóia para os ambientalistas. O novo edifício consome 87% de energia e 72% de água a menos que os prédios antigos, e garante a quem trabalha neles 100% de ar fresco. Para isso, são utilizadas persianas com células de captação de energia solar na fachada do edifício que seguem o sol em seu percurso e janelas automáticas que permitem ao ar fresco da noite resfriar o edifício.Turbinas eólicas, painéis solares e um sistema de co-geração de energia a gás fornece a energia necessária. Um sistema adaptado aspira a água do esgoto e a submete a um tratamento de depuração completo.
Esta água é depois usada nas descargas e nas torres de refrigeração.
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Essas inovações foram adotadas em diversas partes da cidade. O plano regulador de Melbourne estabelece que todas as novas construções de prédios de escritório adotem estratégias para a redução das emissões de COº2º, a exemplo da utilização de energia solar e do sistema de reutilização da água da chuva.Já para os edifícios existentes há um outro programa, o GreenSaver, que financiará as verificações e fornecerá aos proprietários produtos como torneiras de fluxo reduzido, lâmpadas econômicas e isolantes térmicos.

(Folha Online)

Mais informações: http://archidose.blogspot.com/2007/03/today-archidose-77.html&h=332&w=500&sz=168&hl=pt-BR&start=20&tbnid=mDqoIR9p4C7MXM:&tbnh=86&tbnw=130&prev=/images?q=Council+House+2&start=20&ndsp=20&svnum=10&hl=pt-BR&rlz=1T4SPDA_enBR225BR225&sa=N

domingo, 15 de julho de 2007

Lixo orgânico e baterias são os materiais mais tóxicos para o meio ambiente nos aterros sanitários


Material orgânico e baterias são os maiores problemas para o meio ambiente, se considerados apenas os detritos residenciais levados aos aterros por caminhões de lixo. “Todo lixo é contaminante, inclusive a matéria orgânica.






O material putrefato forma um líquido altamente contaminante para o subsolo, o chorume”, explica o gerente de usinas do Sistema de Limpeza Urbana do Distrito Federal, Pedro Luiz Rennor.Ele afirma que esses compostos orgânicos devem ser reciclados rapidamente. “Se não foi feito um trabalho de compactação de lixo, a contaminação é rápida. Aqui em Brasília a gente transforma 20% do lixo orgânico em adubo". Segundo ele, também que as pilhas e baterias são grandes poluentes dos solos e lençóis freáticos, por causa dos metais pesados. A cidade que mais produz lixo no Brasil é São Paulo (SP). De acordo com o diretor de operações Afranes Zucon, que trabalha em uma das duas concessionária de limpeza urbana do município, são 12 toneladas de lixo por dia e 60% desse total é só de lixo orgânico.“Uma das coisas que são inadequadas são baterias e pilhas, por exemplo, que podem contaminar os solos.

Precisaria haver uma divulgação maior para dizer que isso não deve ser feito e também é necessário que haja mais pontos de recolhimento desse material que o encaminha para fábricas de reciclagem”.Mesmo assim, não se deve esquecer o material reciclável, pois ele demoram até séculos para se decompor. “Se na cidade não houver coleta seletiva, a pessoa pode procurar algum ponto coletivo de entrega voluntária. Assim não estaríamos descartando materiais que estariam levando muitos anos para se decompor”, explica Zucon. “Se cidadão pudesse separar todo seu lixo seria o ideal. Para que se aproveite o material orgânico nas usinas”.Mas, segundo o assessor técnico da Diretoria Indústrial da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) do Rio de Janeiro, José Henrique Penido, se o aterro sanitário for construído de acordo com a legislação, as chances de contaminação diminuem significativamente. “Um aterro, para ser completamente sanitário e evitar contaminações, tem que ter uma impermeabilização, ter a captação de chorume de gases.

Isso tudo forma um conjunto que protege solos, rios, lençóis freáticos e a atmosfera”.“Nós temos que estar preocupados com o lixão, que é um terreno qualquer para jogar o lixo indiscriminadamente e sem nenhuma proteção anterior. Isso gera problema ambientais graves e a população vai ser exposta a muitas doenças e a explosões”, acrescenta Penido.

(Fonte: Clara Mousinho / Agência Brasil)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Platooning

"Platooning": uma nova forma de dirigir, para poupar gasolina e reduzir a poluição.
Uma nova técnica, batizada de "platooning", na qual os automóveis andam muito mais perto um dos outros, poderá reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) e poupar gasolina, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira pelo International Journal of the Environment and Pollution (IJEP).
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Nos engarrafamentos, a distância de segurança que, em princípio, deve ser mantida entre os carros gera resistência no ar e um consumo de gasolina superior para cada veículo.Uma distância mais curta entre eles permitiria consumir menos gasolina e, assim, poluir menos o ar, segundo os pesquisadores Asis Mazumdar e Debojyoti Mitra da Universidade de Jadavpur de Calcutá (Índia).Trata-se do principio de "platooning", considerando-se o deslocamento de três ou quatro carros, que circulariam praticamente colocados uns ao outros.
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Os pesquisadores dizem que os veículos que andarem dessa forma devem utilizar detectores especiais para evitar colisões.
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O "platooning" pode resultar numa solução para os engarrafamentos monstruosos que sofrem os países com forte crescimento econômico.

(Fonte: Yahoo!)

sábado, 7 de julho de 2007


DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA


1. A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.


2. A água é a seiva do nosso planeta. Ela é a condição essencial de vida e de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceder como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado no Art. 30 de Declaração Universal dos Direitos Humanos.


3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo a água deve ser manipulada com racionalidade, preocupação e parcimônia.


4. O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e dos seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente, para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos por onde os ciclos começam.


5. A água não é somente uma herança dos nossos predecessores, ela é sobretudo um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do Homem para as gerações presentes e futuras.


6. A água não é uma doação gratuita da natureza, ela tem um valor econômico: é preciso saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.


7. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e diascernimento, para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração de qualidade das reservas atualmente disponíveis.


8. A utilização da água implica o respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo o homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo Homem nem pelo Estado.


9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.


10. O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Fórum das Águas - Neutralização do CO2


“FÓRUM DAS ÁGUAS”

Neutralização das emissões de CO2 durante o Fórum das Águas

A temperatura da terra esquenta porque uma camada de gases retém o calor na atmosfera, provocando o efeito de uma estufa sobre a terra. O fenômeno é natural, o problema é o excesso desses poluentes que a ação humana tem produzido. Entre os seis gases responsáveis pelo Aquecimento Global, o dióxido de carbono – CO2 é o grande vilão, seguido do gás metano. Os oceanos e as florestas, ralos naturais dessa química, já não dão conta de limpar a casa e o resultado é que o termômetro sobe. Não há alternativa: temos que reduzir estas emissões o mais cedo possível e da maneira mais intensa.

A tarefa que a humanidade tem pela frente é gigantesca. Os cientistas que apresentam relatórios constantes à ONU, afirmam que o planeta está cada vez mais quente, trazendo graves conseqüências para todo o planeta, e que 90% deste aquecimento é de nossa responsabilidade.


A maior parte das atividades por nós realizadas todos os dias, provocam a liberação de CO2 na atmosfera. Quando realizamos um evento em que atraímos centenas de pessoas, deslocando-as de diversos lugares, estamos indiretamente provocando a liberação de grandes quantidades de Gases de Efeito Estufa – GEE, na atmosfera. Para se ter idéia do que ocorre pelos ares, basta imaginar que um litro de CO2 lançado hoje na atmosfera será meio litro daqui a 100 anos; um quarto de litro em 200 anos e continuará ali por muito tempo.

O Fórum das Águas é um evento que lançará dezenas de toneladas de CO2 na atmosfera, tornando-se fundamental que façamos nossa parte, neutralizando suas emissões e dando uma lição de consciência, comprometimento e sustentabilidade para todo o Planeta. O evento utilizando o MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), promove economia de energia, redução de resíduos (descartáveis) e a reciclagem total dos resíduos gerados.
Neutralizar significa compensar na totalidade as emissões de Gases de Efeito Estufa. Esta iniciativa é parte do movimento mundial denominado “Carbono Zero”, onde todas as atividades seqüestrem suas emissões de carbono, principalmente aquelas que atraiam multidões.



Para isso, realizamos um inventário das emissões de CO2 que serão emitidas necessariamente para a realização deste Fórum. Calculamos quantas árvores serão necessárias para absorver as toneladas de CO2 que foram emitidas e neutralizamos essa emissão através do plantio de árvores nativas. Neste sentido estamos distribuindo 500 mudas de árvores da Mata Atlântica por ocasião do Fórum e plantando 100 mudas, com o auxílio da ONG Guerrilheiros da Serra do Itapeti, na Rua Francisco Rodrigues Passos na Vila Lavínia.

Comissão Organizadora do Fórum das Águas
CIESP – UBC – OAB – Rotary Club Vila Suissa – ONG Guerrilheiros do Itapeti – Sind. Rural – Assoc. Agrícola do Itapeti – Assentamento do INCRA – Assoc. dos Eng. E Arquitetos – Assoc. Amigos do Mogilar – Instituto Barbatti – UBC Universidade Braz Cubas.

Contatos:
Guerrilheiros do Itapeti: 4727 2639
Mário Berti: 8363 3264 – mario.berti2007@gmail.com
Sílvio Marques – 92810204 - silvioitapety@itelefonica.com.br

Painéis - Fórum das Águas


Relação de Palestrantes Oficial

Painel I – 9:00horas
1°- Dr. João Carlos Barbatti – Instituto Barbatti
Tema: Destinação final dos Resíduos Sólidos - Usina Verde.

2°- Dr. Luiz Paulo Sirvinskas – Promotor de Justiça Promotor de Justiça Criminal em São Paulo. Doutor em Direito Ambiental – SP
Tema: Poluição Hídrica.

3°- Lúcio Bittencourt – Escultor
Tema: Cidadania e Cultura, gerando renda usando sucatas na Arte Cultura.

4°- Engº Cezar Lima de Paula – SABESP
Tema: Águas Subterrâneas, Importância do Alto Tietê no Abastecimento das Metrópoles.

5°- Profº Francisco Cláudio Tavares - UMC
Tema: Cidadania e Ambientalismo.

Painel II - 11:00horas
1º- Pedro Gandolla – Roteirista, diretor e produtor de audiovisual.
Produtora Lynx – Mogi das Cruzes.
Tema: Apresentação do documentário “O Ciclo das Águas”.

2º- Engº Gilmar Zanatta – INTERPORT - Empresa brasileira, fundada em 1990, que tem por objetivo o desenvolvimento de projetos e soluções na área de meio ambiente, em especial, usinas para o processamento de detritos municipais, hospitalares, industriais e biomassas em geral, com representação exclusiva da tecnologia para a América Latina.
Tema: Solução para Destinação Final de Resíduos Sólidos.

3º- Walsei de Assis Magalhães - Represente do BNDES, Departamento de Meio Ambiente, Economista.
Tema: Linhas de Financiamentos para projetos auto-sustentáveis.

4º- Leonardo Aguiar Morelli – Coordenador Geral do Movimento Grito das Águas e Secretário Geral da Defensoria da Água, É autor dos livros "O Grito das Águas" em sua 3ª edição - Editora Letra D' Água, Joinville-SC, e "Os Arcos da Paz e da Sustentabilidade" - Editora Redentorista, Brasilia-DF.
Membro do Secretariado da “International Global Water Coalision”, atualmente é consultor do Observatório Internacional da Água.
Mais informações: http://www.defensoriadaagua.org.br/ .
Tema: Palestra: Desafio da Sustentabilidade .

A (falta de) Água


FÓRUM DAS ÁGUAS

Uma grande amiga minha, Polly, que mora há um ano na Austrália conta como vive em Melboune com as restrições por falta d’água:


"A (falta de) Água

19 Maio 2007


Aqui na Austrália temos o grave problema com a água, que é de uma escassez enorme. No estado onde eu moro, Victoria, quase não chove, a reserva de água potável representa hoje 30%. Agora estamos na estação chuvosa, o outono/inverno e a expectativa é grande para que chova, esta semana choveu todos os dias, mas geralmente o céu escurece, a vento assobia e chuva que é bom, nada...o verão foi muito seco.

Com todo este problema estamos no nível 3A de restrição de uso da água, que começou a vigorar em 01/04/07.
Este nível de restrição implica em:

*É proibido lavar carros usando a mangueira de casa, pode-se usar baldes para lavar as janelas. É permitido usar lava jatos.

*Para quem mora em casa, com jardim, existe o horário e dia específico da semana em que é permitido usar a mangueira para molhar as plantas.

*É proibido encher de água piscinas instaladas recentemente, para as antigas há um limite em litros, dependendo do tamanho da piscina.


Denúncias contra quem infringe a lei pode ser feita por telefone, eles investigam e aplicam multa, se for o caso. O serviço de vigilância/fiscalização do governo é de 24h.
É comum ver no jardim de frente das casas placas dizendo: "usamos água reciclada".

E aos poucos as pessoas vão mudando a aparências dos jardisn, hoje se vê muito cactus e plantas nativas, as gramas verdes estão sendo substituídas por pedras.

Aqui em casa também só usamos água reciclada para as plantas. Temos um mecanismo que "salva" a água da chuva, é um sistema que faz com que a água que corre pelo telhado da casa seja armazenada num tanque. Esta água "salva" é a água usada para as plantas e também a água da máquina de lavar vai direto para a grama do jardim.


Falando, ainda, sobre o meio ambiente, aqui em casa todo o lixo é separado para reciclagem. Regularmente usamos sacolas de tecido para as compras do supermercado. Não há desperdício de luz e em alguns cômodos temos aquele moderador pois várias momentos não há necessidade de luz forte. Usamos a lavadoura de louças esporadicamente. Ainda preciso aprender a lavar vasilha, rs...existe todo um método para economizar a água lavando vasilha :) é só uma questão de hábito, acredito eu.


Assisti ao documentário do Al Gore "A verdade inconveniente", é muito interessante e não tem como não se sentir estimulado, de alguma forma, a fazer algo para contribuir para o planeta."
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As restrições por escassez de água são um problema mundial. Vinte nove países já têm problemas com falta de água. Com tantos oceanos, rios e lagos no mundo, principalmente no Brasil, muitos acreditam que tem água para todos e que não precisamos nos preocupar com isso. Contudo apenas uma pequena parte dessa água é potável. E essa pequena parte que resta nós a consumimos de forma devastadora.

Veja o caso do rio Tiête, um rio de lama preta de cheiro podre que na década de 50 era usado pelos clubes de remo da cidade, e claro, podia-se nadar.
Uma vítima da falta de planejamento urbano, do descaso das autoridades competentes, do desrespeito praticado por todos nós contra um rio tão importante para São Paulo que na década de 50 era usado pelos clubes de remo, e claro, onde se podia nadar.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Estamos aqui desde o começo do mundo


“Estamos aqui desde o começo do mundo. Eu e todas as minhas irmãs tivemos esse privilégio. Assistimos aos primeiros dias do planeta, e se algum dia ele desaparecer, seremos as últimas a abandoná-lo.”
Gota d’água

Alberto Goldin
Acontece nos dias 5, 6 e 7 de Julho/2007 o Fórum das Águas em Mogi das Cruzes, SP.

Trata-se de uma oportunidade de debatermos as questões que envolvem o consumo sustentável de nossas reservas d’água.

Até 2050 nada menos que 3,2 milhões de pessoas deverão enfrentar escassez de água. O município de Mogi das Cruzes conta com duas bacias hidrográficas – Tiête e Paraíba do Sul. A região metropolitana consome 70 mil litros de água por segundo – 70 metros cúbicos (uma piscina olímpica). Parte dessa água é gerada em Mogi.

Mesmo com a abundância que temos de água, sabemos que a iminente escassez de água atingirá a todos.

Neste fórum o objetivo é aumentar a visão estratégica das pessoas envolvidas na defesa do meio ambiente. Interá-las sobre às questões relativas ao uso, reuso, reaproveitamento e o consumo racional desta reserva mineral que nas próximas décadas será mais valiosa que o petróleo.

Haverá plantio de mudas de árvores da Mata Atlântica com a participação de crianças, escolas, autoridades e população em geral.

Será exibido o documentário: “Verdades Inconvenientes” com Al Gore (ex-vice-presidente dos EUA).

Estão previstos quatro (4) painéis de debates onde autoridades no assunto discorreram sobre as questões mais relevantes:

. Contaminação da bacia hidrográfica do Paraíba do Sul.
. Contaminação do Aqüífero Taubaté que abastece Guarulhos, São José dos Campos e Jacareí.
. Debater a forma como se dispõe os resíduos sólidos (lixo) na região do Alto-Tiête.
. Apontar soluções tecnológicas compatíveis com a gestão e o consumo sustentável da água.
Inscreva-se até o dia 3 de Julho 2007 e ganhe uma camiseta do evento.
Inscrições:
ONG Guerrilheiros da Serra do Itapeti
Rua Tenente Manoel Alves dos Anjos, 525 - Centro
Mogi das Cruzes - SP - Brasil
CEP. 08710 - 680
Tel: (11) 4727-2639
Mário Berti: 8363 3264 – mario.berti2007@gmail.com
Comissão Organizadora do Fórum das Águas
CIESP – UBC – OAB – Rotary Club Vila Suissa – ONG Guerrilheiros do Itapeti – Sind. Rural – Assoc. Agrícola do Itapeti – Assentamento do INCRA – Assoc. dos Eng. E Arquitetos – Assoc. Amigos do Mogilar – Instituto Barbatti – UBC Universidade Braz Cubas.