segunda-feira, 29 de junho de 2009

Paranaenses discutem uso da água no Aquífero Karst - terreno frágil é uma das principais preocupações

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Começam nesta terça-feira (30) as audiências públicas para discutir o licenciamento e regulamentação do uso da água no Aquífero Karst. Participam dos encontros técnicos da Sanepar, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e Mineropar, além de representantes das prefeituras e da sociedade. ¨
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Segundo a diretora de meio ambiente e ação social da Sanepar, Maria Arlete Rosa, as audiências tem como objetivo fazer o licenciamento da área onde se encontra o aquífero, além de esclarecer para a população os impactos da atividade e a responsabilidade de cada um dos moradores.
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“Há importantes impactos como o da agricultura, que ainda utiliza uma forma muito convencional, com agrotóxicos”, diz a diretora, “nós temos que fazer um processo junto com os produtores rurais para que tenham essas informações e façam o uso da água de forma sustentada”.
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A Mineropar apresenta a geologia dos terrenos que envolvem o aquífero e a fragilidade do solo na região. A Sanepar vai mostrar como será feita a retirada da água e o volume de captação, uma vez que são estabelecidos limites para a exploração do recurso, de forma que esta pode ser controlada.
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Maria Arlete Rosa aponta como um dos principais ganhos ambientais o controle mais rigoroso e como se dá o processo da captação. “Se houver qualquer problema em decorrência, por exemplo, da estiagem, em que o lençol freático rebaixe, a empresa passa a retirar um volume menor de água. Hoje a captação é feita a partir do nível dinâmico do poço”, explica.
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Durante as audiências serão apresentadas as condições do relevo na região. O diretor presidente da Mineropar, Eduardo Salamuni, explica que os terrenos no entorno do aquífero são frágeis, o que demanda mais cuidados por parte do licenciamento. Segundo ele, mesmo sem a ação humana, os deslizamentos e a compactação do solo seriam comuns.
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“O que acontece é que existe um equilíbrio delicado entre solo e água naquela região. Se há retirada excessiva de água, existe a tendência de que o solo rebaixe. O problema é que se a retirada não é controlada, isso pode acontecer com maior velocidade”, explica o diretor.
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Na terça-feira, dia 30, a audiência será realizada em Almirante Tamandaré, e seguem em Colombo (1º/7), Bocaiúva do Sul (2/7), Itaperuçu (7/7), Campo Magro (8/7) e Campo Largo (9/7).
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Danielle Jordan / AmbienteBrasil

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Campanha pretende reduzir uso de sacolas plásticas

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O Brasil consome 12 bilhões de sacolas plásticas por ano e cada brasileiro usa cerca de 66 sacos por mês, segundo dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No mundo, são 500 bilhões de saquinhos utilizados por ano. Cada sacola plástica demora cerca de 400 anos para se desintegrar no meio ambiente.



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Esta cesta da foto a cima foi produzida com saco plástico
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Com o objetivo de conscientizar o consumidor para a redução do uso dos sacos plásticos e sua substituição por sacolas retornáveis, foi lançada na terça-feira (23), em São Paulo, a campanha nacional Saco é um Saco. A campanha é uma parceria do Ministério do Meio Ambiente com apoio da rede de supermercados Wal-Mart.
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Segundo o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a expectativa é que outras redes de supermercados sigam o exemplo do Wal-Mart e que o consumidor perceba que acaba sendo vítima de sua própria irresponsabilidade. “São bilhões de sacos plásticos por ano e isso entope os canais, entope os rios, alaga áreas onde as pessoas moram, porque as pessoas jogam tudo nos rios, inclusive os sacos plásticos.”
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A campanha inclui a distribuição de folhetos, anúncios em revistas e a exibição de filmes curtos na televisão que mostram uma pessoa jogando um saquinho na rua e ao final sendo vítima de uma enchente causada pelo entupimento de bueiros por esses sacos.
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Para o ministro, o saco plástico deveria ser visto como as latas de alumínio que têm valor para reciclagem. “Temos que fazer uma mudança no conceito de lixo, que é matéria-prima fora do lugar, porque quase tudo pode e deve ser reaproveitado.”
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Segundo Minc, o saco plástico pode ser usado para geração de energia, para fazer plástico e pode ainda ser prensado para fazer dormentes e vigas, entre outras coisas. “
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Queremos dar uma destinação correta para esse saco plástico. Primeiro reduzir a quantidade produzida, porque de 3% a 4% do petróleo é para fazer saco plástico”.
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A dica é sempre levar uma sacola retornável para o supermercado, padaria, farmácia, papelaria ou açougue para evitar a necessidade de pegar os sacos plásticos para guardar as compras. Uma outra dica é deixar essa sacola em um local de fácil acesso para não esquecer.
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(Fonte: Flávia Albuquerque/ Agência Brasil)

Investimento em saneamento básico traz grande retorno, afirma OMS

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o investimento em água potável e saneamento básico gera retorno econômico e justifica cada dólar investido. Atualmente estima-se que, 2,4 bilhões de pessoas no mundo não tenham acesso a saneamento básico, enquanto mais de 1 bilhão não tem água potável disponível.
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As metas para o desenvolvimento do milênio, estabelecidas em consenso pelos países membros da ONU, propõem que até 2015 mais 2 bilhões de pessoas tenham acesso a água potável e esgoto.
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Os benefícios econômicos, dependendo da região do globo, podem ser de até 34 vezes o valor investido. Se considerarmos a economia por conta da disponibilidade de água potável, dispensando tratamento com produtos químicos, podemos chegar à poupança de 60 vezes o que for gasto para obter água limpa.
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As populações que têm acesso a água potável e saneamento básico adoecem menos e terão uma vida mais produtiva. O retrato atual da falta de saneamento mostra que pelo menos mais de 1,5 milhão de pessoas morrem anualmente por não ter água potável e saneamento básico. Outras doenças estão associadas ao baixo índice de saneamento, como a malária. que, por exemplo, mata quase 2 milhões de pessoas anualmente.
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Esses dados mostram de maneira definitiva que o investimento feito em saneamento básico e para a produção de água potável se reverte não só em saúde para a população como também em economia de divisas para quem investe e no aumento da riqueza geral a partir da melhora da produtividade e da saúde.
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(Fonte: G1)

Artesãos transformam CDs, DVDs e garrafas Pet em bijuterias


Um dos maiores desafios da atualidade é a destinação correta dos resíduos. A reutilização e reaproveitamento de materiais reduz o volume de material descartado.
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Ideias criativas começam a surgir para que materiais que antes seriam jogados no lixo tenham uma nova finalidade. Em Pernambuco o Projeto 100% Reciclar utiliza objetos como jornais, garrafas plásticas, Pets, vidros, latinhas, CDs, entre outros, para a confecção de peças de bijuteria.
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De acordo com um dos responsáveis pela ação, Guttenberg Senna, o contempla aspectos sociais, por meio de atividades socioambientais como a conscientização para a preservação ambiental e o resgate da cidadania através de geração de renda e criação de oportunidades.
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O trabalho dos artesãos pode ser conferido no site: http://reciclararte.googlepages.com/*Com informações da ascom*Com informações da ascom
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Danielle Jordan / AmbienteBrasil

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Todos os meses 350 toneladas de lixo são recolhidos das margens do Rio Tietê em São Paulo

De acordo com dados do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) 350 toneladas de lixo são recolhidos das margens do Rio Tietê em São Paulo todos os meses.
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O órgão anuncia o investimento de R$ 5 milhões na conservação do paisagismo das margens do rio no trecho das Avenidas Marginais.
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Serão realizados trabalhos de limpeza e remoção dos resíduos, assim como plantio, poda e manutenção de árvores e arbustos.
¨“Diariamente, são removidos mais de 60 sacos de 200 litros de lixo. Por mês, o volume chega a mais de 150 toneladas de lixo e restos de poda e 200 toneladas de entulho”, informa o DAEE.
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Danielle Jordan / AmbienteBrasil

Pesquisador inventa tijolo feito de casca de coco e de castanha

Um novo tijolo inventado pelo Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) não utiliza barro em sua composição. No lugar da argila, são usados restos de casca de coco, de castanha-do-pará e de tucumã, que costumam ser descartados no processamento dessas frutas.
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Segundo o pesquisador Jadir Rocha, da área de recursos florestais do Inpa, o novo tijolo é mais resistente que o original, com a vantagem de oferecer mais proteção contra o calor amazônico. “Como as matérias-primas são de vegetais, proporcionam um ambiente muito agradável, faça chuva ou faça sol”, afirma.
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Para conseguir agrupar as cascas duras das frutas e formar um bloco compacto, os restos são triturados, misturados com uma resina e prensados. Além de reciclar esses materiais, o tijolo vegetal tem a vantagem ecológica de não precisar ser cozido, evitando que árvores sejam cortadas para alimentar fornos.
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Outra vantagem enumerada por Rocha é que o novo tijolo dispensa cimento, pois tem um encaixe que une as peças. Água e cupim, graças à resina utilizada para colagem, também não serão problema. “Utilizamos resina fenólica, uma cola irreversível. Ela é derivada de petróleo. O ideal seria que tivéssemos resinas naturais, mas infelizmente as pesquisas ainda estão começando”, diz o pesquisador do Inpa.
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Madeira artificial - Uma outra novidade apresentada pelo laboratório de Rocha é uma chapa resistente fabricada com folhas. Ela serve para fazer móveis e divisórias, substituindo as chapas de aglomerado, feitas de serragem.
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“As folhas passam por um processo de trituração e depois são secas e juntadas com resina. Para dar mais sustentação, colocamos mantas de fibras de vidro. Futuramente, vamos substituí-las por um vegetal, mas isso ainda é segredo industrial."
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As chapas de folhas e os tijolos vegetais ainda não são produzidos comercialmente, e estão sendo patenteados pelo Inpa. Para que indústrias possam fabricar os produtos, o instituto conta com um setor especializado em vender tecnologias desenvolvidas lá.
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(Fonte: Iberê Thenório/ Globo Amazônia)

Pesquisadores desenvolvem plástico a partir de casca de mandioca e fibra de coco

O Núcleo de Reologia e Processamento de Polímeros, NRPP, do Departamento de Engenharia de Materiais, DEMa, da Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, criou um composto que combina um plástico biodegradável, EcobrasTM, com fibras vegetais, como casca de mandioca em pó ou fibras de coco.
O material é transformado em plástico rígido, utilizado para produção de peças pré-moldadas, como os tubetes de plástico utilizados em mudas de reflorestamento.
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Depois do plantio, esses tubetes são descartados e o material agride o meio ambiente. Com o novo composto, a decomposição é facilitada e gera apenas água, CO2 e biomassa.
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De acordo com o coordenador do projeto e professor do DEMa, Elias Hage Júnior, será possível ainda produzir qualquer peça moldada descartável, como bandejas de embalagens, por exemplo.
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No início de 2009 a primeira etapa do projeto foi encerrada, quando foi possível adequar o uso da casca da mandioca e a fibra de coco. Agora os pesquisadores trabalham para melhorar o produto e otimizar a produção. Segundo o coordenador, não há dificuldades para a produção em larga escala.
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Elias Hage Júnior destaca com um dos principais benefícios do produto a redução do uso do petróleo para a obtenção do produto. As fontes naturais utilizam apenas 5% em peso do petróleo, 95% são usados para combustíveis e outras aplicações.
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Danielle Jordan / AmbienteBrasil