quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Japão se recusa a diminuir ou encerrar caça científica de baleias

Numa viagem a Ilha Grande conversava com um pescador nos intervalos de mergulho de apnéia que fazia no entorno da Ilha. Começamos a falar sobre tubarões, arraias e baleias. E ele me contou da primeira e unica vez que viu uma baleia de perto. Era uma Orca que veio passear ao lado de seu pequeno barco de pesca.
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Ele narra:
- Era maior que meu barco, senti um arrepio de medo e surpresa na hora, igual o que to sentindo agora. A danada nadou por alguns minutos do lado da gente, soltando espirros d'água pelas ventas. Ai afundou e sumiu. Nunca mais vi uma Orca de novo. Não tem como esquecer dessa ocasião. O bicho é bonito demais e grande viu! Até hoje me arrepio só de lembrar.
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O Japão afirmou nesta terça-feira (3) que não aceitará nenhuma proposta que possa levar ao fim do seu programa de pesquisa letal com baleias.
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O presidente da Comissão Internacional da Baleia (CIB), William Hogarth, propôs que o país diminua ou encerre sua caça ao mamífero no oceano Antártico nos próximos cinco anos.
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Em troca, algumas cidades japonesas com tradição baleeira poderiam capturar um número limitado de baleias minke em águas costeiras, de acordo com o site da CIB. A proposta seria a base do encontro anual da comissão, que acontecerá em junho, em Portugal.
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O ministro de Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Shigeru Ishiba, afirmou que Tóquio "não poderá aceitar qualquer proposta que proíba o Japão de continuar com sua caça de baleias para fins de pesquisa".
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O país captura 800 animais por ano em águas da Antártida e do Pacífico Norte. Críticos da prática afirmam que se trata de caça comercial disfarçada sob pretensões científicas, já que a carne obtida acaba parando na mesa dos japoneses.
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(Fonte: G1)

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