O presidente da Agência Nacional da Águas (ANA), José Machado, disse nesta quinta-feira (26) que o país é referência mundial em gestão de recursos hídricos.
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“Temos uma legislação e um modelo de gestão extremamente modernos e adequados às dimensões continentais de nosso país e o relatório é mais um exemplo”, afirmou Machado, após o lançamento da primeira edição do Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2009.
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Entretanto, o Brasil começou tarde, de acordo com o presidente. A Lei Nacional das Águas, que estabeleceu diretrizes e instrumentos para a gestão das águas brasileiras, por exemplo, foi criada apenas em 1997.
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“Temos somente 12 anos de exercício. Um tempo curto para um enorme passivo com rios degradados, onde precisamos fazer a conservação da água para o abastecimento humano e o usufruto do desenvolvimento econômico”, destacou.
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Machado disse que o relatório qualificará a gestão dos recursos hídricos no país. O documento, que será produzido anualmente, sempre com informações do ano anterior, apresentará um diagnóstico da área com dados, estatísticas, avanços, retrocessos e recursos investidos.
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“Será um alerta, pois mostrará se houve progressão, se há pouca disponibilidade de água, se a qualidade da água está piorando ou melhorando. É importante que a sociedade acompanhe”, disse.
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Ao participar do lançamento do relatório, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ressaltou a importância do documento para monitorar a situação da água no país, possibilitar melhorias e contribuir para a preservação do ambiente.
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“O Brasil trata mal as suas águas, elas estão poluídas, o saneamento está muito atrasado. Outros países conseguiram recuperar suas águas. Rios, como o Tâmisa (na Inglaterra) que, há 20 anos atrás, era um poço químico, hoje são limpos, mas isto exige dinheiro, planejamento e educação ambiental”, ressaltou Minc.
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De acordo com o levantamento, a situação da qualidade da água no Brasil varia conforme a região. Na Região Amazônica, ela é considerada excelente, pois mesmo que haja alguma poluição pontual acaba sendo diluída no grande volume de água.
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As regiões mais industrializadas e urbanizadas são as mais afetadas.O Índice de Qualidade da Água (IQA), apurado em 2006, mostrou uma condição ótima em 9% dos pontos avaliados no Brasil, boa em 70%, razoável em 14%, ruim em 5% e péssima em 2%.
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Com relação às cargas orgânicas, derivadas de lixo, as áreas mais críticas estão nas bacias do Nordeste, dos rios Tietê e Piracicaba (São Paulo), dos rios das Velhas e Verde Grande (Minas Gerais), do Rio Iguaçu (Paraná), do Rio Meia Ponte (Goiás), do Rio dos Sinos (Rio Grande do Sul) e do Rio Anhandauí (Mato Grosso do Sul).
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A publicação está disponível no site da Agência Nacional das Águas (http://www.ana.gov.br/).
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(Fonte: Lisiane Wandscheer/ Agência Brasil)
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“Temos uma legislação e um modelo de gestão extremamente modernos e adequados às dimensões continentais de nosso país e o relatório é mais um exemplo”, afirmou Machado, após o lançamento da primeira edição do Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - 2009.
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Entretanto, o Brasil começou tarde, de acordo com o presidente. A Lei Nacional das Águas, que estabeleceu diretrizes e instrumentos para a gestão das águas brasileiras, por exemplo, foi criada apenas em 1997.
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“Temos somente 12 anos de exercício. Um tempo curto para um enorme passivo com rios degradados, onde precisamos fazer a conservação da água para o abastecimento humano e o usufruto do desenvolvimento econômico”, destacou.
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Machado disse que o relatório qualificará a gestão dos recursos hídricos no país. O documento, que será produzido anualmente, sempre com informações do ano anterior, apresentará um diagnóstico da área com dados, estatísticas, avanços, retrocessos e recursos investidos.
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“Será um alerta, pois mostrará se houve progressão, se há pouca disponibilidade de água, se a qualidade da água está piorando ou melhorando. É importante que a sociedade acompanhe”, disse.
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Ao participar do lançamento do relatório, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ressaltou a importância do documento para monitorar a situação da água no país, possibilitar melhorias e contribuir para a preservação do ambiente.
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“O Brasil trata mal as suas águas, elas estão poluídas, o saneamento está muito atrasado. Outros países conseguiram recuperar suas águas. Rios, como o Tâmisa (na Inglaterra) que, há 20 anos atrás, era um poço químico, hoje são limpos, mas isto exige dinheiro, planejamento e educação ambiental”, ressaltou Minc.
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De acordo com o levantamento, a situação da qualidade da água no Brasil varia conforme a região. Na Região Amazônica, ela é considerada excelente, pois mesmo que haja alguma poluição pontual acaba sendo diluída no grande volume de água.
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As regiões mais industrializadas e urbanizadas são as mais afetadas.O Índice de Qualidade da Água (IQA), apurado em 2006, mostrou uma condição ótima em 9% dos pontos avaliados no Brasil, boa em 70%, razoável em 14%, ruim em 5% e péssima em 2%.
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Com relação às cargas orgânicas, derivadas de lixo, as áreas mais críticas estão nas bacias do Nordeste, dos rios Tietê e Piracicaba (São Paulo), dos rios das Velhas e Verde Grande (Minas Gerais), do Rio Iguaçu (Paraná), do Rio Meia Ponte (Goiás), do Rio dos Sinos (Rio Grande do Sul) e do Rio Anhandauí (Mato Grosso do Sul).
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A publicação está disponível no site da Agência Nacional das Águas (http://www.ana.gov.br/).
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(Fonte: Lisiane Wandscheer/ Agência Brasil)
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