domingo, 30 de setembro de 2007

Sapo transparente

Cientistas japoneses desenvolveram sapos transparentes, cujos órgãos internos são visíveis através da pele, para permitir que pesquisadores estudem, por exemplo, como o câncer se desenvolve em determinada parte do corpo. Masayuki Sumida, responsável pelo projeto no Instituto de Biologia Anfíbia da Universidade de Hiroshima, disse que esse tipo de realização científica é inédita. "No passado, não houve qualquer registro de animais quadrúpedes transparentes", afirmou .
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Os animais nasceram a partir de sapos marrons comuns no Japão, recolhidos em caçadas pelo país. Já que não serão dissecados, os animais poderão continuar sendo usados para a observação de mudanças em mecanismos corporais ou o efeito de determinados produtos químicos.
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"Já que os sapos continuam transparentes do nascimento à idade adulta, os órgãos do mesmo sapo podem ser minuciosamente estudados", disse Sumida. "Isso é simples e barato ao estudar, por exemplo, como certas substâncias químicas influenciam os ossos."
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Ao acoplar uma proteína fluorescente verde a um trecho do DNA e injetá-la no sapo, os pesquisadores podem detectar externamente diferentes genes conforme cresçam as áreas afetadas no sapo.
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Os cientistas pretendem patentear os anfíbios transparentes, mas ainda não aperfeiçoaram o processo. Só um dos 16 sapos criados em laboratório é transparente. Os cientistas não conseguiram transferir a transparência para uma segunda geração. "Seus ovos se desenvolvem mal, então é difícil mantê-los por muitas gerações", disse Sumida.
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(Estadão Online)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

China admite risco de desastre ecológico em maior represa do mundo

A China reconheceu pela primeira vez, após negar reiteradamente as advertências dos ecologistas, que a represa das Três Gargantas, o maior projeto hidrelétrico do mundo, pode provocar uma catástrofe ambiental.
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Segundo a agência estatal Xinhua, especialistas e funcionários chineses concordaram em um fórum que o projeto, iniciado em 1993, supõe um impacto "notavelmente adverso" na área de 600 quilômetros quadrados que cerca a represa, com contaminação e deslizamentos de terra.
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"Se não forem adotas medidas, o projeto pode levar a uma catástrofe", alertaram os participantes do encontro, que durou dois dias e terminou na terça-feira (25) em Wuhan, capital da província central de Hebei.O "enorme peso" da água após a construção da represa começou a erodir as margens do rio Yang Tsé em muitas partes, o que, junto com as freqüentes oscilações do nível hídrico, causou vários deslizamentos de terra.
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Essa é a primeira vez que Pequim reconhece os danos causados por um de seus projetos mais importantes, que obrigou a deslocar mais de 1 milhão de pessoas, destruiu relíquias culturais e contribuiu para a diminuição de espécies animais e vegetais.
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"É um bom passo, mas é preciso fazer estudos e investigações muito mais profundos sobre as mudanças que a construção da represa está provocando", afirmou hoje à Efe Wang Yongcheng, da organização governamental chinesa Voluntários Verdes.Yongcheng explicou que, nos últimos dois anos, o rio Yang Tsé e seus afluentes alcançaram seus níveis mais baixos, algo que "não pode ser atribuído apenas à mudança climática, mas também aos efeitos da represa".
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"Não podemos de maneira nenhuma baixar a guarda diante dos problemas de segurança ecológica e ambiental causados pelo projeto", afirmou no fórum Wang Xiaofeng, diretor do governamental Comitê do Projeto das Três Gargantas.A erosão e os deslizamentos nas colinas ao redor da represa, as divergências sobre os assuntos ligados à terra e à "deterioração ecológica causada pelo desenvolvimento irracional" são, em sua opinião, as principais ameaças do projeto, que tem um orçamento de cerca de US$ 25 bilhões.
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A qualidade de água nos afluentes do Yang Tsé também caiu e os surtos de algas e outras plantas aquáticas tornaram-se mais freqüentes.Localizada no terceiro rio mais extenso do mundo, a represa das Três Gargantas, que tirou de Itaipu o posto de maior do mundo, já começou a gerar eletricidade e estará totalmente concluída em 2008.
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(Folha Online)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Finlândia é o país mais "verde" do mundo; Brasil é o 40º

Finlândia, Islândia e Noruega lideram a lista dos países mais "verdes" do planeta. Eles dominam o ranking pela preocupação que têm com seu ambiente e pelo bem-estar de sua população, segundo uma classificação realizada com 141 nações e publicada nesta quinta-feira pela revista "Reader's Digest".



O Brasil ocupa o 40º lugar, atrás de países como a Albânia e a Bósnia-Herzegovina.
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Entre as 72 cidades avaliadas no estudo, Curitiba (PR) ficou na posição 54 e São Paulo (SP) na 62.
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Na classificação por países, os dez primeiros lugares correspondem à Europa, com exceção do Uruguai, que aparece na nona colocação.
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Na lista de cidades, a Escandinávia ostenta os dois primeiros lugares das 72 grandes centros onde é mais agradável viver, com Estocolmo e Oslo diante de Munique e Paris, e longe das megalópoles asiáticas como Mumbai, Xangai e Pequim, que é a lanterninha.
¨Entre os grandes países, a França aparece na posição 16, Alemanha na 21, Estados Unidos na 23 e Reino Unido na 25.
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A Argélia, o país africano que se saiu melhor, ocupa a 72ª posição. Os últimos 30 lugares da lista são ocupados pelos países desse continente, com exceção do Haiti, na 132ª posição. Os últimos da classificação são Níger, Serra Leoa, Burkina Faso, Chade e Etiópia.
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A classificação por países foi realizada a partir de critérios de ambiente, como a qualidade do ar, da água, da biodiversidade ou da emissão de gases do efeito estufa, mas também por critérios sociais, como produto interno bruto, educação, desemprego e expectativa de vida.
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A classificação é o resultado da combinação do Indicador de Desenvolvimento Humano, estruturado pelas Nações Unidas, e o Índice 2005 de Desenvolvimento Sustentável, elaborado pelas universidades americanas de Yale e Columbia, e pelo Fórum Econômico Mundial.
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Quanto às cidades em particular, as equipes da "Reader's Digest" obtiveram dados locais e se apoiaram em informações da União Internacional de Transportes Públicos (que leva em conta elementos como lixo, reciclagem, preço da eletricidade e poluição por partículas, espaços verdes e transportes coletivos).
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A partir de 22 de setembro, essas classificações, assim como os resultados detalhados e o conjunto de critérios utilizados, poderão ser consultados na internet (http://www.selectionclic.com/).
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(Folha Online)

Quinze anos após Eco-92, Rio+15 diverge sobre metas de emergentes

Os países em desenvolvimento também têm de assumir compromissos de redução das emissões de gases de efeito estufa, lembraram participantes da conferência internacional Rio+15, na qual foram avaliados os êxitos obtidos pela Cúpula da Terra nos 15 anos desde a ECO-92, no Rio de Janeiro.
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O representante oficial do Brasil insistiu que os maiores compromissos têm de ser assumidos pelos países ricos. No entanto, muitos participantes disseram que todas as nações têm de contribuir no combate ao aquecimento global e aceitar metas de redução de emissões.
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"Os países em desenvolvimento não podem ser responsabilizados pelas emissões passadas, mas têm de assumir compromissos para reduzir as emissões atuais e futuras", afirmou o ex-secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro Alfredo Sirkis. "Se é verdade que o Brasil realizou grandes avanços para reduzir o desmatamento da Amazônia, não entendo por que não assume um compromisso para reduzir as emissões", acrescentou.
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Enquanto isso, a secretária do Meio Ambiente do Estado mexicano de Jalisco, Martha Ruth del Toro, disse que assumir compromissos não seria difícil em seu país, porque os mexicanos já estão fazendo esforços para reduzir emissões. "A diferença é que colocaremos isso no papel", afirmou a secretária.
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Novos compromissos - Apesar de o objetivo da reunião ser debater as conseqüências da chamada Cúpula da Terra, organizada no Rio de Janeiro em 1992, o diálogo na quarta-feira (19) se desviou rumo à necessidade de novos compromissos. Do encontro de 15 anos atrás saíram vários dos principais acordos mundiais para defesa do ambiente.
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Segundo os participantes da Rio+15, em sua maioria líderes empresariais e de ONGs, a Cúpula da Terra teve grandes resultados, principalmente com os acordos que depois foram reunidos no Protocolo de Kyoto.
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Os chamados Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) foram destacados como um dos principais frutos da cúpula. Por meio deles, países pobres realizam projetos de desenvolvimento sustentável financiados com recursos de países ricos, que, em troca, obtêm créditos em suas metas de redução de emissões.
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"Esses mecanismos nos deram ferramentas com as quais podemos ter acesso a recursos de que não dispomos para financiar nossos projetos de desenvolvimento sustentável", afirmou Martha Ruth del Toro.
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Convenção - Os participantes da Rio+15 afirmaram que a Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que está sendo negociada e que definirá novas metas de redução de emissões, tem que envolver todos os países, inclusive os não-desenvolvidos.
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Sirkis alertou que atualmente a China é o maior responsável pelas emissões de gases de efeito estufa, à frente dos Estados Unidos. Disse ainda que o Brasil, devido aos incêndios florestais em seu território, também aparece entre os países que mais emitem gás carbônico, tido como o principal responsável pelo aquecimento global.
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O ativista canadense Maurice Strong, que foi secretário da Cúpula da Terra no Rio de Janeiro, afirmou em teleconferência que a crítica situação ambiental do planeta exige hoje um grau inédito de colaboração entre todos os países.
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Por sua vez, o secretário-executivo da Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas do Brasil, José Domingos Miguez, reiterou a posição do país no sentido de realizar esforços para combater o aquecimento, embora sem aceitar a imposição de metas.
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Miguez admitiu que o problema brasileiro são os incêndios florestais, mas afirmou que o país já conseguiu reduzir o desmatamento da Amazônia em 50% em 2005 e em 25% em 2006. Defendeu, no entanto, que, embora todos os países sejam responsáveis pelo combate ao aquecimento global, nem todos podem ser cobrados da mesma forma.
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(Folha Online)

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Governo cria projeto para substituir sacolas plásticas no Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), enviou nesta segunda-feira (17) para a Assembléia Legislativa um projeto de lei que prevê a substituição de sacos plásticos de estabelecimentos comerciais por sacolas com materiais reutilizáveis.
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Se aprovada a lei, os comerciantes poderão ser multados e até obrigados a receber as sacolas plásticas dos consumidores e pagar por elas.
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De acordo com o governo do Rio, o objetivo do projeto é contribuir com a despoluição de rios e lagos do Estado, além da distribuição de comida para a população carente. Isto porque, o projeto também prevê que os estabelecimentos que não promoverem a troca das sacolas nos prazos estipulados terão de dar um quilo de alimento por 50 sacos plásticos entregues pelo consumidor.
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O projeto prevê que, a partir da entrada em vigor da lei será dado prazo de três anos para que as microempresas façam a substituição das sacolas; de dois anos para as empresas de pequeno porte; e de seis meses para os demais estabelecimentos.
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Com a lei em vigor, os comerciantes que não tenham feito a substituição no prazo serão obrigados a receber sacolas plásticas entregues pela população, independentemente do estado de conservação.
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Para cada saco plástico será pago R$ 0,03 ou entregue um vale-compra a ser utilizado no estabelecimento. Os comerciantes que não cumprirem as exigências serão multados de R$ 500 até R$ 50 mil.
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Ambiente
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De acordo com o projeto de lei, os rios mais afetados pelo descarte de embalagens plásticas estão na Baixada Fluminense, entre eles, os rios Meriti, Sarapuí, Pavuna e Iguaçu.
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Feita de resina sintética originada do petróleo, a maior parte dos sacos plásticos utilizados no comercio não é biodegradável, segundo o governo.
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A Secretaria do Meio Ambiente calcula que circulem no comércio do Rio cerca de um bilhão de sacos plásticos por ano, além de 900 milhões de garrafas PET.
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Moda aliada
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A Prefeitura de São Paulo criou a campanha "Eu não sou de plástico" e convidou estilistas para criar sacolas de pano práticas e atrativas para a população. A administração municipal ainda estuda medidas para promover a substituição gradual das sacolas.
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Uma amostra foi apresentada na semana passada, no Porão das Artes da Bienal do Ibirapuera. Mais de cem estilistas expuseram suas sacolas de material alternativo como algodão orgânico, sarja sem tintura ou malva (fibra degradável).
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Chamadas de "ecobags", essas sacolas já são febre em cidades como Nova York e Londres. No Brasil, é possível encontrar modelos de algodão até em lojas da rua 25 de Março, região central de São Paulo. Por lá, o preço varia de R$ 45 a R$ 65.
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A Associação Paulista de Supermercados diz apoiar a iniciativa.
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(Folha Online)

Mutirão de limpeza na represa Guarapiranga (SP) recolhe 70 toneladas de lixo

Cerca de 150 pessoas participaram, na manhã deste sábado (15), de um mutirão para limpar a represa Guarapiranga, em São Paulo. Desde o dia 12, quando a ação de limpeza foi intensificada, 70 toneladas de lixo já foram retiradas da represa, um dos principais mananciais da cidade.
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O grupo percorreu cerca de 10 km pelas margens da represa, entre a foz do córrego São José e as comportas da barragem no bairro do Socorro. Foram retirados os detritos das margens e o lixo flutuante da represa.
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Para recolher o que era retirado pelos voluntários, foram utilizados quatro caminhões, três barcos, duas máquinas retroescavadeiras e 20 contêineres para colocação do volume recolhido.
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O grupo foi formado por voluntários, escoteiros e 35 funcionários da prefeitura e Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O prefeito Gilberto Kassab (DEM) também participou.
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Conscientização
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De acordo com a prefeitura, o objetivo do mutirão é conscientizar a populaçao da necessidade de redução da poluição da represa. Além da retirada do lixo, foram distribuídos sacos de lixo e folhetos explicativos aos moradores. Entre os meses de março e setembro, foram retiradas cerca de 200 toneladas de lixo do local.
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O mutirão de limpeza prossegue no local até o próximo dia 21.
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(Fonte: Folha Online)

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

“Ano do fogo” tem 30% mais incêndios florestais


A estiagem prolongada, a vegetação seca e a baixa umidade relativa do ar fazem com que 2007 seja considerado o “ano do fogo”, de acordo com o coordenador do Prevfogo - Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Elmo Monteiro. Segundo ele, neste ano já foi registrado um número 30% maior de queimadas em áreas florestais que no mesmo período do ano passado.
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“Em 2006 tivemos algumas chuvas no período de estiagem, o que não tivemos este ano, e isso tem prejudicado bastante o controle do incêndio no país”, explica.
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Em agosto, os satélites do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Especiais registraram 16.592 focos de incêndio em todo o país. O número é mais que o dobro do constatado no mesmo período do ano passado (8,2 mil focos).
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Os estados que mais registraram focos foram Pará (5.020), Mato Grosso (4.665) e Rondônia (1.663).
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Monteiro apontou a utilização de fogo fora de época, especialmente por pequenos agricultores, como outro fator que preocupa as equipes que trabalham no combate a incêndios florestais: “Isso tem nos preocupado muito porque, por mais que você tenha um trabalho de prevenção, com as questões climáticas associadas à atuação dessas pessoas realmente fica muito difícil para nós controlar essas unidades”.
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Ele disse que o Prevfogo faz, anualmente, convocação nas comunidades que residem no entorno das unidades de conservação para selecionar e treinar brigadistas, que depois são contratados para prevenção e combate ao fogo. “As unidades são dotadas de equipamentos de combate, veículos, quando necessários, aeronaves, caminhões-pipa, equipamentos individuais”, disse.
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Segundo Monteiro, o contingente soma 950 brigadistas, e a meta é chegar ao final do ano com 1.288.
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“Com o nível dos incêndios que estão ocorrendo este ano, os brigadistas do Prevfogo não são suficientes, então temos que recorrer ao apoio de outras instituições, como militares do Corpo de Bombeiros, Exército, voluntários, além de outras instancias, como a Polícia Federal. Quando foge a esse controle trabalhamos em parceria com instituições estaduais e municipais”, acrescentou.
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Segundo ele, a vegetação do cerrado é a mais atingida pelos incêndios. A maior área florestal queimada até agora neste ano foi registrada no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Lá, pelos dados do Inpe, o fogo consumiu 40,7 mil hectares, o que representa quase 60% da área total do parque. O incêndio foi debelado no último fim de semana, mas degradou o equivalente a meia Goiânia (ou 40 mil campos de futebol).
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No Parque Nacional de Brasília, também conhecido como Água Mineral, o estrago também foi grande: 11 mil hectares atingidos pelo fogo. Também foram registrados incêndios no Parque Nacional do Itatiaia, no Rio de Janeiro, no Parque Nacional da Serra do Cipó e no Grande Sertão Veredas, ambos em Minas Gerais, mas os focos já estão controlados.
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No momento, os brigadistas tentam conter o fogo no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, que já atingiu 3 mil hectares. Também há incêndios em fase inicial no Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, e na Floresta Nacional de Carajás, no Pará.
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(Agência Brasil)

Estudo lista os lugares mais poluídos do mundo



Quatro dos lugares mais poluídos do mundo ficam na Rússia e em duas antigas repúblicas soviéticas, disse na quarta-feira (12) o Instituto Blacksmith, um grupo ambiental independente com sede em Nova York.
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Os dez lugares mais poluídos, que ficam em sete países, podem prejudicar a saúde de 12 milhões de pessoas, provocando desde asma e outras doenças respiratórias até defeitos congênitos e a morte prematura, afirmou a entidade.
China e Índia têm dois lugares cada um na lista. A Rússia também tem dois, e os outros quatro estão no Peru, na Ucrânia, no Azerbaijão e na Zâmbia.
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"Esses lugares estão sugando a força das populações que os cercam, e não é preciso ciência muito avançada para resolver o problema", disse Richard Fuller, fundador e diretor do grupo, numa entrevista coletiva.
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Segundo ele, projetos simples de engenharia podem tornar muitos dos lugares seguros para a saúde, mas que frequentemente faltam vontade política, dinheiro e capacidade técnica.
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O relatório lista também os 30 lugares mais poluídos. Na América Latina, são citados a Cidade do México, pela poluição atmosférica, duas minas no Peru e a bacia Matanza-Riachuelo, na Argentina. A cidade paulista de Cubatão, que constava da lista dos 30 mais poluídos em 2006, não aparece este ano.
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A bacia do rio Matanza-Riachuelo sai do oeste de Buenos Aires e deságua no estuário do rio da Prata. O relatório cita a contaminação de crianças por chumbo e por cloro, além de problemas dermatológicos e respiratórios.
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A poluição é causada por lixo industrial, pelo esgoto e por lixões à beira do rio.
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Da lista dos dez mais poluídos, os que pertencem à ex-União Soviética são Dzerzhinsk, um dos principais centros de armas químicas do fim da Guerra Fria, na Rússia; Chernobyl, local do pior acidente nuclear da história, em 1986, na Ucrânia; Norilsk, um centro de mineração e fundição na Rússia; e a cidade de Sumgaiyt, no Azerbaijão, onde a contaminação é por lixo industrial.

Linfen, na China, fica no coração da indústria de carvão do país, que está em expansão. Tianjin, por sua vez, é uma das maiores bases de produção de chumbo da China.
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Em La Oroya, no Peru, a mineração também provocou contaminação por metais pesados, que afeta 99 por cento das crianças, segundo o levantamento. Em Kabwe, na Zâmbia, o problema é semelhante. Na Índia, os locais poluídos são Sukinda, por causa da mineração, e Vapi, por lixo industrial.



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O instituto, que elaborou o relatório em conjunto com a Cruz Verde da Suíça, não classificou os dez locais entre si por causa de variações nas informações de cada país.
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A ex-União Soviética responde por dez locais da lista dos 30 mais poluídos; a China tem seis.
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A lista anual foi compilada com a ajuda de especialistas da Universidade Harvard, da Universidade Johns Hopkins, do Hunter College em Nova York, do ITT, da Índia, da Universidade de Idaho, do Hospital Mount Sinai em Nova York, entre outros.
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(Estadão Online)

sábado, 8 de setembro de 2007

Mata do Krambeck, em Juiz de Fora (MG), pode se tornar jardim botânico


A Mata do Krambeck, área de Mata Atlântica na área urbana de Juiz de Fora, poderá dar lugar a um espaço de preservação ambiental e pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF.
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O interesse da instituição pela construção de um jardim botânico pode ser uma reviravolta na novela do licenciamento ambiental do Residencial Parque Brasil, condomínio que a Carmel Empreendimentos Ltda pretende construir no local. Isso porque em reunião nesta segunda-feira, 3 de setembro, o secretário de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, anunciou o apoio da pasta ao projeto da UFJF.
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A notícia do interesse da UFJF pelo remanescente de Mata Atlântica foi dada na última semana pelo reitor Henrique Duque de Miranda Chaves Filho, em audiência pública realizada em Juiz de Fora. Imediatamente, ela animou ambientalistas que lutam contra possibilidade de instalação do projeto imobiliário, e que querem a preservação integral da mata.
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O presidente da Associação pelo Meio Ambiente do Juiz de Fora – AMA-JF, Teodoro Guerra de Oliveira Junior, afirma que o posicionamento do secretário José Carlos é importante, já que a concessão de licença ao empreendimento pode dificultar ou até inviabilizar no futuro a proposta da Universidade de construção do jardim botânico.
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A assessora jurídica da Amda, Cristina Chiodi, que participou da reunião de apresentação da idéia ao secretário José Carlos Carvalho, explica que o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Semad ao projeto da UFJF é fundamental para que finalmente seja dada a devida destinação à área, assegurando-se sua proteção contra futuras tentativas de descaracterização da mata.
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A superintendente executiva da Amda, Maria Dalce Ricas, saúda a notícia de possibilidade de preservação da área. “É a prova de que quando a sociedade se mobiliza, alguma coisa acontece. Se não fosse a mobilização da AMA-JF, apoiada pela Amda e outras entidades, o desfecho certamente não seria este”, comemora.
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Preservação e licenciamento A proposta da Universidade apareceu depois do envolvimento de vários setores da sociedade civil organizada, além dos ambientalistas. De acordo com Teodoro Guerra, depois de meses de lutas contra a forma politizada com que o licenciamento do Residencial Parque Brasil corria em Juiz de Fora, o movimento pela preservação da área ganhou muitos adeptos na população do município.
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No início de 2006, o processo de licenciamento do condomínio começou a ser tratado no Conselho Municipal de Meio Ambiente – Comdema. Por temer que os inúmeros conflitos e controvérsias que permeiam o caso, como disparidades em pareceres técnicos, poderiam interferir no seu julgamento, a Amda, em nome do Fórum Mineiro de ONGs Ambientalistas solicitou, formalmente em maio do ano passado, que a análise da licença prévia – LP fosse transferida para o Conselho Estadual de Política Ambiental – Copam Central, em Belo Horizonte.
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A definição dessa competência para licenciar tramita até hoje no Copam Central. Na última reunião que tratou o assunto, em junho de 2007, o Ministério Público de Minas Gerais – MPE pediu vistas ao processo. O relatório gerado pelo MPE já foi entregue à Semad e será debatido no próximo encontro do Conselho, ainda sem data definida.
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Mata do Krambeck
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A Mata do Krambeck é uma área de Mata Atlântica de 374 hectares. Historicamente alvo de tentativas de intervenção, foi criada uma APA na região em 1992. Em um processo considerado conturbado, o terreno da Carmel Empreendimentos, pertencente à Fazenda Malícia, foi retirado por lei da APA em 1993.
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(Fonte: Ascom/Amda)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Países precisam aperfeiçoar gestão ambiental, diz Marina Silva

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu nesta segunda-feira (03) o aperfeiçoamento das instituições ligadas à área ambiental. Segundo ela, esse tema é consenso entre os países, embora haja visões e expectativas diversas sobre a governança ambiental internacional.
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Ela participa, juntamente com outros ministros de 22 países, de uma conferência, na capital fluminense, para tratar de assuntos ligados ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.
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De acordo com Marina Silva, para reverter os crescentes problemas ambientais globais, é preciso que as nações trabalhem para unir capacidades técnicas, políticas e diplomáticas, que muitas vezes se dispersam nos diversos foros que tratam do tema. Segundo ela, as discussões sobre a governança ambiental internacional geram um "impasse desconfortável"."
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É embaraçoso precisar justificar aos cidadãos, em nossos países, as razões pelas quais assumimos tantos compromissos, participamos de tantas reuniões e conferências, e por que existem tantos diferentes organismos intergovernamentais que tratam da questão ambiental, enquanto constatamos os alarmantes indicadores de degradação ambiental no planeta", afirmou, em seu discurso na abertura do evento.
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Segundo a ministra, é preciso adotar a transversalidade do desenvolvimento sustentável em toda a estrutura das Nações Unidas. Marina citou como exemplo bem sucedido a política ambiental brasileira que, de acordo com ela, baseia-se, por um lado, no fortalecimento do setor ambiental, e, por outro, na internalização da questão ambiental nos demais setores do governo, especialmente nos projetos de desenvolvimento."
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A experiência brasileira mostra que trabalhar de maneira transversal é muito mais complexo, mas as soluções encontradas se revestem de mais legitimidade e efetividade, na medida em que se refletem todos os valores e expectativas em torno dessas matérias", disse.
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Marina Silva destacou, ainda, que quando a estrutura das Nações Unidas foi concebida, a relevância do conceito de desenvolvimento sustentável não era entendida como hoje. Segundo ela, essas estruturas não evoluíram com a mesma velocidade com que se agravou o quadro ambiental global.
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(Agência Brasil)

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

"O projeto de transposição do Rio São Francisco não tem o intuito de acabar com a seca, mas para irrigar latifúndios."


Ambientalistas, militantes de movimentos sociais e representantes de várias entidades da sociedade civil organizada participaram no ultimo sábado de uma passeata pelas ruas de Maceió, em defesa do Rio São Francisco.
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A manifestação fez parte da "Caravana em Defesa do Rio São Francisco e do Semi-Árido", de passagem pela capital alagoana, depois de percorrer outras oito cidades nordestinas. Antes da passeata, os manifestantes participaram de um ato público na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Alagoas.
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A caravana é capitaneada pelo bispo Flávio Cappio - que em 2005 fez greve de fome em favor da revitalização do "Velho Chico". Ele disse que a visita da caravana a Maceió tem o objetivo de apresentar alternativas para evitar a transposição do rio.
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No ato público estava presente também o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, João Abner, além de representantes de organizações não governamentais como João Suassuna, da Fundação Joaquim Nabuco, e Apolo Heringer, do Projeto Manuelzão.
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Ineficaz contra seca.
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O encontro foi realizado no auditório da OAB/AL. Durante toda a manhã, a Caravana em Defesa do Rio São Francisco expôs estudos técnicos que criticam a transposição do Velho Chico e dizem este não é o meio mais eficaz de se acabar com a seca no Nordeste. Depois da passeata, os manifestantes retornaram à sede da OAB/AL, onde realizaram o encerramento do ato.
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Para o presidente da OAB de Alagoas, Omar Coêlho, o projeto de transposição do Rio São Francisco não tem o intuito de acabar com a seca, mas para irrigar latifúndios. Apenas 30% do Rio São Francisco irá para o consumo humano e a outra porcentagem será destinada ao abastecimento das grandes empresas", frisou o presidente da OAB/AL.
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(Fonte: Yahoo!)

EXCLUSIVO: Tijolo que reutiliza garrafas PET concorre a prêmios científicos

Mônica Pinto / AmbienteBrasil
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O Prêmio Finep de Inovação Tecnológica deste ano tem, entre seus inscritos, um produto que alia conservação ambiental a novos estímulos no campo da construção civil. Trata-se do “tijolo com PET”, primeiro no país a reutilizar uma garrafa PET inteira em sua fabricação. O invento também está no páreo do Prêmio Professor Samuel Benchimol, que contempla tecnologias voltadas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
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O produto nasceu a partir de um projeto do professor de Física Newton Lima, com alunos de Engenharia Civil, Ambiental e Arquitetura da Ulbra – Centro Universitário Luterano - de Manaus.
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Ele conta que foi procurado por alunos de Engenharia Civil para propor um projeto. Estava sem tempo, mas inspirou-se em um artigo que lera na revista da Gillete do Brasil, relatando que engenheiros ambientais tinham desenvolvido um tijolo com borra das lâminas de barbear. “Logo pensei: ‘se dá certo com resíduos de lâminas, pode dar certo com garrafas PET’. E deu”, disse o professor Newton a AmbienteBrasil.




Em termos resumidos, a técnica consiste em colocar-se argamassa (cimento e areia) em uma fôrma de madeira ou de ferro. Em seguida, coloca-se a garrafa PET e encobre-se novamente com argamassa. Após dois dias, retira-se da forma, coloca-se para curar e, em sete dias, está pronto para ser usado como módulo de construção civil. A proporção é de uma garrafa por tijolo.



Quanto à aplicação prática do processo, Newton diz que deu consultoria à Associação Comercial da Bahia para construção de casas populares. Ministrou também oficina no município de Carauari (AM), pelo Projeto Rondon na Operação Amazônia Ocidental em 2007, destinada a colaboradores da coleta de lixo seletivo da cidade para fins de construção de sarjetas em sua periferia.
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Segundo o professor, a prefeitura de Manaus, por intermédio da Secretaria de Articulação nas Comunidades, fez um breve treinamento para aplicação em um galpão de recebimento de garrafas PET na capital amazonense.
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Nenhuma empresa privada manifestou ainda interesse em desenvolver o produto comercialmente, mas é possível que isso ocorra em breve, sobretudo em função das vantagens econômicos do tijolo PET em relação ao convencional.
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“Quando termina a construção do tradicional, ele tem que ser embuçado e o de PET não; é quando o preço da edificação muda muito e o de PET fica mais barato em até três vezes”, diz Newton Lima.
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Outras vantagens são os isolamentos térmico e acústico, de grande qualidade, segundo o professor. Para o meio ambiente, o ganho salta aos olhos. É mais um incentivo para a separação do lixo, poupando os aterros sanitários, rios, lagos, etc. do despejo de um resíduo cuja principal característica é justamente o enorme tempo até sua deterioração.

Marina Silva diz que "pagou o pacto" por obra de usinas

Falando a uma platéia de empresários do setor de infra-estrutura, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) fez um desabafo bem-humorado sobre o processo de licenciamento das hidrelétricas do rio Madeira. A ministra informou que houve tentativa de constrangimento e que ela "pagou o pacto" para a liberação dos empreendimentos. Ela aproveitou para lembrar que os atuais problemas da licitação nada têm a ver com questões ambientais."
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Às vezes as pessoas tentavam me criar constrangimento dizendo "ministra, a senhora quer colocar os bagres em primeiro lugar, poxa, vida, ministra, é só um peixinho'", disse. A questão da migração dos grandes bagres (como a dourada) no rio Madeira foi um dos problemas do licenciamento ambiental. O Ibama liberou a construção das duas usinas (Santo Antonio e Jirau), mas com obrigação da construção de um canal para a passagem dos peixes."
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É claro que alguém tinha que pagar o pacto naquele momento. Conjunturalmente fui eu", disse Marina. Ela aproveitou para lembrar que, mesmo com o fim do impasse ambiental, o problema com as usinas continua. "Agora, nós estamos com outros problemas, como a questão da licitação, dos empreendedores. Mas graças a Deus essa não é minha esfera, eu já tenho problemas demais."
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A ministra se referia à dificuldade que o governo teve para tentar formatar o leilão. Para evitar que uma batalha jurídica paralisasse a licitação, o governo teve que permitir a participação da estatal Furnas associada à empreiteira Odebrecht e liberar mais estatais, subsidiárias da Eletrobrás, para outros interessados na usina.
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A idéia do governo era fazer o leilão sem estatais e depois permitir que a Eletrobrás se associasse ao vencedor. Esse formato não foi possível devido um acordo assinado previamente entre Furnas e Odebrecht.
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Na palestra, no entanto, a ministra não respondeu a uma das dúvidas em relação ao projeto que ainda dependem da área ambiental do governo: a definição da taxa de compensação ambiental. Essa taxa pode variar de 0,5% a 5% do valor do empreendimento, mas o governo prepara uma regra para tornar a definição do percentual mais transparente. "A definição sairá o mais rápido possível", disse ela.
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(Folha Online)

Brasil pode ter R$ 512 milhões/ano com crédito de carbono

Brasil tem uma perspectiva de, a curto prazo, obter 260 milhões de dólares (cerca de R$ 512,2 milhões) ao ano em créditos de carbono, segundo afirmou na quinta-feira (30) o diretor do Instituto Ecológica, Divaldo Rezende. Ele destacou que, com esse montante, os projetos de redução de emissão de carbono estariam entre os 30 maiores produtos de exportação do País.
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Créditos de carbono são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa. Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Esse crédito pode ser negociado no mercado internacional.
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Mercado em expansão - Atualmente, segundo Rezende, há 710 projetos ligados à redução das emissões do carbono em andamento no mundo, dos quais 230 estão no Brasil. Ele citou, entre esses projetos, pequenas centrais hidrelétricas, ações nas áreas de eficiência energética, de energia alternativa, na siderurgia, na metalurgia e na mineração, entre outros.
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De acordo com Divaldo Rezende, o mercado de créditos de carbono no Brasil e no mundo está crescendo e deverá crescer mais a partir de 2008, principalmente em países grandes como a China, a Índia, a Rússia e as ex-repúblicas soviéticas.
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O expositor participou do seminário internacional "Aquecimento Global: a responsabilidade do Poder Legislativo no estabelecimento de práticas ambientais inovadoras". O evento foi promovido pela Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas, em parceria com quatro comissões da Câmara do Deputados (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e Relações Exteriores e de Defesa Nacional) e três comissões temáticas do Senado.
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(Agência Câmara)

Espelho pode cortar custos de energia solar

O uso da luz refletida pode ser a resposta para tornar a energia solar competitiva diante de fontes convencionais de energia, afirmam cientistas israelenses.
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Uma corrida mundial para encontrar fontes alternativas de energia está em curso, e os subsídios estão inclinando as escalas em favor das fontes renováveis de energia, que respondem às preocupações ecológicas e de segurança relativas aos combustíveis fósseis.
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A demanda crescente por uma dessas fontes renováveis, a energia solar, está consumindo grande volume de silício, a matéria-prima dos painéis solares, dando início a uma busca por alternativas.Uma equipe da Universidade Ben Gurion, de Israel, acredita ter desenvolvido uma resposta, com um material menos conhecido que, embora mais caro que o silício, pode ser usado de maneira mais eficiente quando combinado com uma superfície refletora.
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"O painel poderia ser instalado em um quintal ensolarado, e atenderia à maior parte das necessidades de energia de uma casa", disse David Fairman, professor de Física na Ben Gurion e veterano de 31 anos de pesquisas com energia solar no deserto do Negev, em Israel. "
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Os custos por watt são comparáveis aos de uma usina convencional de energia, mas o uso de combustível é zero", acrescentou.Alternativa - Em nota de pesquisa divulgada mais cedo neste ano, os analistas do banco de investimento Jefferies informaram que a alternativa ao silício - o arseneto de gálio - era cara demais, por enquanto, e estava em estágio inicial de desenvolvimento, mas que combinar seu uso ao de espelhos serviria para reduzir os custos.
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A equipe de Fairman projetou um refletor composto de espelhos que recolhem e amplificam a luz por um fator de mil. Essa luz concentrada, segundo Fairman, é forte o bastante para queimar matéria orgânica, e o espelho dirige seu foco ao painel solar.
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Os painéis solares de silício tanto recolhem a luz solar quanto a convertem em eletricidade. Os painéis criados por Fairman e sua equipe, segundo eles próprios, podem receber a luz intensificada e convertê-la em energia com eficiência duas vezes maior que os painéis comuns.
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(Globo Online)