segunda-feira, 3 de setembro de 2007

"O projeto de transposição do Rio São Francisco não tem o intuito de acabar com a seca, mas para irrigar latifúndios."


Ambientalistas, militantes de movimentos sociais e representantes de várias entidades da sociedade civil organizada participaram no ultimo sábado de uma passeata pelas ruas de Maceió, em defesa do Rio São Francisco.
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A manifestação fez parte da "Caravana em Defesa do Rio São Francisco e do Semi-Árido", de passagem pela capital alagoana, depois de percorrer outras oito cidades nordestinas. Antes da passeata, os manifestantes participaram de um ato público na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Alagoas.
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A caravana é capitaneada pelo bispo Flávio Cappio - que em 2005 fez greve de fome em favor da revitalização do "Velho Chico". Ele disse que a visita da caravana a Maceió tem o objetivo de apresentar alternativas para evitar a transposição do rio.
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No ato público estava presente também o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, João Abner, além de representantes de organizações não governamentais como João Suassuna, da Fundação Joaquim Nabuco, e Apolo Heringer, do Projeto Manuelzão.
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Ineficaz contra seca.
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O encontro foi realizado no auditório da OAB/AL. Durante toda a manhã, a Caravana em Defesa do Rio São Francisco expôs estudos técnicos que criticam a transposição do Velho Chico e dizem este não é o meio mais eficaz de se acabar com a seca no Nordeste. Depois da passeata, os manifestantes retornaram à sede da OAB/AL, onde realizaram o encerramento do ato.
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Para o presidente da OAB de Alagoas, Omar Coêlho, o projeto de transposição do Rio São Francisco não tem o intuito de acabar com a seca, mas para irrigar latifúndios. Apenas 30% do Rio São Francisco irá para o consumo humano e a outra porcentagem será destinada ao abastecimento das grandes empresas", frisou o presidente da OAB/AL.
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(Fonte: Yahoo!)

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