Brasil tem uma perspectiva de, a curto prazo, obter 260 milhões de dólares (cerca de R$ 512,2 milhões) ao ano em créditos de carbono, segundo afirmou na quinta-feira (30) o diretor do Instituto Ecológica, Divaldo Rezende. Ele destacou que, com esse montante, os projetos de redução de emissão de carbono estariam entre os 30 maiores produtos de exportação do País.
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Créditos de carbono são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa. Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Esse crédito pode ser negociado no mercado internacional.
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Mercado em expansão - Atualmente, segundo Rezende, há 710 projetos ligados à redução das emissões do carbono em andamento no mundo, dos quais 230 estão no Brasil. Ele citou, entre esses projetos, pequenas centrais hidrelétricas, ações nas áreas de eficiência energética, de energia alternativa, na siderurgia, na metalurgia e na mineração, entre outros.
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De acordo com Divaldo Rezende, o mercado de créditos de carbono no Brasil e no mundo está crescendo e deverá crescer mais a partir de 2008, principalmente em países grandes como a China, a Índia, a Rússia e as ex-repúblicas soviéticas.
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O expositor participou do seminário internacional "Aquecimento Global: a responsabilidade do Poder Legislativo no estabelecimento de práticas ambientais inovadoras". O evento foi promovido pela Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas, em parceria com quatro comissões da Câmara do Deputados (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e Relações Exteriores e de Defesa Nacional) e três comissões temáticas do Senado.
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(Agência Câmara)
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