Imagine ser um biólogo navegando pelos mares do sul lutando pela preservação das baleias. Agora, imagine acordar de manhã, se preparar para o café e receber o "bom dia" de um grupo de 50 baleias das mais raras do mundo, as jubartes.
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Pois foi exatamente isso que aconteceu com a brasileira Leandra Gonçalves, a bordo do navio Esperanza, do Greenpeace, no mar Antártico.
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A oportunidade única permitiu que os pesquisadores gravassem o som das jubartes, um registro raro. Leandra comemorou o feito. “Há pouquíssima informação sobre o comportamento de baleias no Oceano Sul e esses dados, somados àqueles já obtidos durante A Trilha das Grandes Baleias, são essenciais para uma maior compreensão das jubartes.”, afirmou ela.
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Leandra tem uma missão a bordo do Esperanza: enquanto o navio segue em busca da frota baleeira japonesa, ela quer provar que é possível estudar baleias de modo pacífico. “O governo japonês usa a desculpa da pesquisa científica para justificar um programa de caça às baleias que tem obviamente fins comerciais”, afirmou ela ao G1.
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“Nós vamos mostrar ao mundo que a gente consegue fazer ciência de qualidade sem matar”, disse ela.
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Depois da pressão internacional, os japoneses desistiram de caçar jubartes neste ano, mas ainda pretendem sacrificar cerca de mil baleias de outras espécies - algumas, como a fin, ameaçadas de extinção.
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(Globo Online)
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