"Lula morreu. Estamos no governo Inácio da Silva".
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A afirmação foi feita neste domingo, 23, pelo bispo de Barra, na Bahia, d. Luiz Flávio Cappio, em entrevista à imprensa. Ele se recupera na chácara de sua diocese de um jejum de 24 dias realizado em Sobradinho em protesto contra as obras de transposição do Rio São Francisco.
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O bispo fez questão de separar o tempo todo a imagem do presidente Lula, "que foi a grande esperança da nação brasileira", do atual estágio do governo, no qual "os movimentos sociais foram abafados, perderam espaço de expressão e estão à margem". Em suas declarações o bispo se referiu o tempo todo ao presidente como "Inácio da Silva".
O bispo fez questão de separar o tempo todo a imagem do presidente Lula, "que foi a grande esperança da nação brasileira", do atual estágio do governo, no qual "os movimentos sociais foram abafados, perderam espaço de expressão e estão à margem". Em suas declarações o bispo se referiu o tempo todo ao presidente como "Inácio da Silva".
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Sobre a grande aprovação popular do presidente, atestada por institutos de pesquisa, d. Cappio afirmou que isso é natural porque o País ainda tem uma grande população pobre e miserável.
Sobre a grande aprovação popular do presidente, atestada por institutos de pesquisa, d. Cappio afirmou que isso é natural porque o País ainda tem uma grande população pobre e miserável.
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"Quando chega um presidente que dá uma esmola, todo mundo corre atrás", afirmou.
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Para o bispo de Barra, o Fome Zero, que se apresentou no início como um modelo para acabar com a fome e a ser um exemplo para o mundo inteiro, "se transformou em esmola e não num projeto-cidadão".
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Ele também atacou o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, ao mandar um recado ao presidente "Inácio da Silva" para ter cuidado na escolha de seus ministros.
Ele também atacou o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, ao mandar um recado ao presidente "Inácio da Silva" para ter cuidado na escolha de seus ministros.
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Para d. Cappio, o Ministério deveria ser entregue a "um homem idôneo, capaz de ser pelo menos educado e que saiba se relacionar com a nação".
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Para ele, o presidente escolheu "uma pessoa incapaz, incompetente e que, até o momento em que tomou posse, era contrário à transposição e ao projeto do governo federal".
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D. Cappio frisou que não é opositor político do governo "Inácio da Silva". "Meus motivos são sociais e éticos".
D. Cappio frisou que não é opositor político do governo "Inácio da Silva". "Meus motivos são sociais e éticos".
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Ele desejou a todos do governo e à população um feliz Natal e que "os poderosos que estão em cargos do governo lembrem que estão no poder para servir ao povo".
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D. Cappio obedece recomendações médicas de não se expor e se resguardar. Ele só vai aparecer ao povo de Barra na segunda-feira, 24, às 22h, na Missa de Natal na catedral.
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(Fonte: Ângela Lacerda / O Estado de S. Paulo)
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